Durante o ato, muitos cidadãos exibiram bandeiras do Panamá, além de uma faixa que exibia a mensagem: "O Panamá não é sua propriedade", junto a uma imagem de Trump com uma suástica desenhada em sua boca, em referência ao regime nazista. Saúl Méndez, dirigente do maior sindicato do país, foi uma das personalidades proeminentes presentes e, em entrevista ao jornal La Nación, expressou sua indignação.
Trump declarou que os Estados Unidos estariam dispostos a retomar o domínio da região "à força", caso fosse necessário, ressaltando que o canal é resultado de um "presente" feito pelos EUA ao Panamá. O canal foi construido no início do século XX com o intuito de facilitar a passagem de navios entre os dois países. Contudo, Washington transferiu a administração ao Panamá em 31 de dezembro de 1999, mediante um tratado assinado em 1977 pelo então presidente Jimmy Carter.
Luís Barrera, um cidadão panamenho, comentou à AP News que "o Panamá lutou arduamente para retomar a posse do canal e fez investimentos significativos para a sua expansão desde que assumiu o controle". Este evento se tornou uma das primeiras reações hostis à nova administração de Trump. Além do protesto na Cidade do Panamá, Hillary Clinton também fez referência ao ato em que Trump cogitou alterar o nome do Golfo do México para Golfo da América, rindo da proposta.
No mesmo dia, Trump tomou diversas ações, inclusive a assinatura de cerca de 100 ordens executivas logo que retornou à Casa Branca. Em um cenário repleto de informações, é vital procurar fontes confiáveis para se manter atualizado. Para facilitar a digestão das notícias, o jornalismo da Brasil Paralelo lançou o resumo BP. A newsletter gratuita é enviada diariamente por e-mail, oferecendo uma seleção de notícias imparciais.
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Pablo Marçal, ex-candidato à prefeitura de São Paulo, fez uma aparição com Trump, pedindo que o presidente "salve o Brasil". Na manhã do dia 21 de janeiro, Trump também concedeu perdões a quase 1.500 pessoas condenadas pela invasão ao Capitólio. Em suas primeiras ações, além de proteger a liberdade de expressão, ele declarou estado de emergência na fronteira com o México, equiparando os cartéis de droga a terroristas.
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