Última atualização: 21-01-2025 20:10

No dia da posse do segundo governo de Trump, enquanto os principais líderes da direita americana festejavam, algumas figuras do Partido Democrata e da esquerda brasileira expressavam descontentamento. Ao contrário da primeira posse de Trump em 2017, quando houve um boicote organizado, desta vez os congressistas democratas não se mobilizaram para uma ação semelhante. No entanto, várias personalidades influentes do partido deixaram de comparecer, incluindo a ex-primeira dama Michelle Obama, que permaneceu em silêncio sobre sua ausência, apesar de seu histórico de críticas ao presidente.

A congressista Nancy Pelosi também optou por não estar presente e declarou que "nunca perdoará" Trump por questionar os resultados das eleições de 2020. Além disso, ela teceu críticas a uma das primeiras decisões de Trump, que foi conceder perdão aos envolvidos nos protestos de 6 de janeiro de 2021. A deputada Alexandra Ocasio-Cortez, conhecida por sua postura progressista, também ignorou a cerimônia. Em um vídeo em sua conta no TikTok, ela classificou Trump como um "estuprador" e afirmou: "Não celebro estupradores. Portanto, não irei à posse."

A deputada Fernanda Melchionna (PSOL) descreveu a posse como um retrocesso para os Estados Unidos e para o mundo, destacando que a cerimônia representa o avanço da direita em capturar a atenção da classe trabalhadora. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) acompanhou essa análise, afirmando que o novo governo de Trump reforça a influência da direita. Por outro lado, políticos brasileiros alinhados à direita celebraram o início do governo, mostrando um contraste nas reações.

Em outras notícias, o ex-candidato a prefeito de São Paulo, Marçal, divulgou um vídeo antigo com Trump, como se fosse recente. Cidadãos do Panamá queimaram a bandeira dos Estados Unidos após declarações do presidente, enquanto Hillary Clinton foi vista rindo durante a cerimônia ao comentar sobre a alteração no nome do Golfo do México. O novo presidente também revogou as penas de quase 1.500 pessoas condenadas pela invasão ao Capitólio, com alguns dos primeiros detentos sendo libertados na madrugada do dia 21 de janeiro.

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Redação

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